A alface é laxante, diurética, depurativa, calmante, eupéptica, mineralizante, vitaminizante, desitoxicante.
O talo da alface espigada fornece um suco espêsso, leitoso, o lactucarium, que contém a lactucina, um princípio ativo, amargo, graçãs ao qual a alface encerra propriedades hipnóticas. Esse suco é um sedativo natural do sistema nervoso. A aflace é boa para insônia, palpitações do coração, bronquite, gripe, reumatismo, irritação conjuntiva, asma e tuberculose, dores reumáticas e artriticas. As folhas da alface também são medicinais. São indicadas para infecções nos rins, enfermidades das vias urinárias, disanemia, prisão de ventre, dispepsia atônica, gastralgia, dores intestinais, reumatismo, tosse e bronquite. Para todos os casos é bom comer a alface em forma de saladas. Pode-se também preparar um chá por cozimento na dose de 50 a 80 gramas para 1 litro de água. Tomam-se duas, três ou quatro xícaras ao dia. A alface é muito indicada para a tosse e os catarros bronquiais, nesse caso, pega-se duas cabeças de alface, coloca-se em um litro de água e deixe ferver bem, até que a água fique reduzida pela metade. Adoçar com mel e tomar 4 vezes ao dia. O suco da alface fresca é indicada para transtornos nervosos: neurastenia, epilepsia, histerismo, hipocondria. Em casos de acidose, obesidade, diabetes, reumatismo, artrite, gota, eczemas, erupções cutâneas, varizes, arteriosclerose, é muito bom comer copiosas saladas de alface todo dia. Em casos de inflamação e inchaços, fazem-se aplicações tópicas de cataplasmas quentes de alface, que agem como calmantes e emolientes.
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